![]() Quando, na inter-relação entre a Universidade e a sociedade, esta encomenda pesquisas, proíbe resultados em verdade reedita métodos autoritários, que engessaram a criatividade e impediram o pleno desenvolvimento da ciência, como os utilizados pela Igreja Católica Apostólica Romana durante a Idade Média, por exemplo. São práticas contraproducentes, que já impediram que gênios, como um Leonardo da Vinci, contribuíssem com muito maior êxito, com trabalhos que só eles poderiam ter desenvolvido. Enquanto foram obrigados a lutar contra falsas acusações de heresia, de traição ao Estado, tempo preciso foi perdido em tribunais da Inquisição, de exceção, forçando-os a deixar inacabados trabalhos importantíssimos que acelerariam o processo do conhecimento humano, que solucionariam, de modo simples e eficiente, problemas cruciais e que até hoje parecem insolúveis. Hoje, vivemos sob várias ameaças: guerra nuclear, terrorismo, falta de água, falta de alimentos... Enquanto isso, ao encomendar pesquisas, prestidigita-se o conhecimento, que se torna ilusório. O resultado é que a universidade deixa de ser uma usina de soluções, para ser uma fábrica de conhecimento ineficaz, que só serve para promover o [i]status[/i] de alguns parvos. A sociedade, como um todo, perde com essa visão estreita, que parece temer que o homem se liberte da ignorância, viva seguro e seja feliz. Lia Lopes Silva
Enviado por Lia Lopes Silva em 10/07/2008
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